quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Projecto de Intervenção com a Prostituição - Estudo de caso da “Ana”

INTRODUÇÃO

Este trabalho é realizado no âmbito da unidade curricular de Psicologia e tem como objectivo elaborar um projecto de intervenção para encontrar uma solução para um caso real em que fossem usadas as matérias de Psicologia.
O nosso grupo decidiu escolher o caso da “Ana” , uma mulher que optou pelo caminho do dinheiro imediato – prostituição, quando se encontrou numa situação de aperto financeiro, devido ao divórcio. Ana divorciou-se, devido ao abandono do marido, e deparou-se com uma situação de dificuldades financeiras, pois tinha que sustentar a casa e o seu filho “Ricardo” , um rapaz de 10 anos que ainda se encontra na idade escolar. Ana tem apenas o 9.º ano de escolaridade e não tem experiência profissional, pois enquanto casada era doméstica.
A partir do momento em que se casou, Ana afastou-se da família e depois do divórcio os sogros deixaram de prestar apoio financeiro ao seu neto.
A dificuldade em arranjar emprego, devido à pouca escolaridade e falta de experiência profissional, levou-a a optar pelo caminho de dinheiro imediato e nenhum outro trabalho lhe dava tanta “independência económica”.
Contudo, a sua relação com o filho tem vindo a degradar-se, pois ele não consegue lidar com a profissão da mãe e Ana também tem vergonha do que faz, mas segundo a mesma “não sabia fazer mais nada… não sou bonita, nem inteligente, mas há sempre homens que procuram mulheres, sejam elas bonitas ou feias, apenas querem uma coisa…”.
O nosso projecto de Intervenção engloba 5 objectivos, são eles:

1. Elevar a auto-estima;
2. Investir na formação;
3. Acompanhamento psicológico para mãe e filho (para melhorar a relação)
4. Ajudar a Ana a arranjar emprego.
5. Integrá-la num grupo de apoio.

Tivemos conhecimento do caso da Ana, através de uma assistente social que colabora na distribuição de alimentos aos sem-abrigo. Conseguimos contactá-la e após algumas tentativas, ela disponibilizou-se para contar a sua história, desde que não fosse revelado o seu nome, o do seu filho e a zona onde trabalha ao que acedemos ao seu pedido. Após algumas entrevistas, propusemos um plano de intervenção social com o objetivo de a reabilitar e integrar na sociedade.
Este plano foi discutido e negociado com Ana ao qual acabou por ser aceite.
Passamos a expor em detalhe a explicação dos vários 5 objetivos principais do plano de intervenção social nas páginas seguintes.

1. ELEVAR A AUTO-ESTIMA

As necessidades de estima são os desejos de respeito próprio, sentimento de realização pessoal e de reconhecimento por parte dos outros (conforme a Pirâmide das Necessidades de Maslov) e estão relacionadas com o modo como uma pessoa se vê e se avalia. Para satisfazer estas necessidades as pessoas procuram oportunidades de realização para reforçar as suas competências. No entanto, a frustração pode produzir sentimentos de inferioridade, fraqueza, dependência e desamparo que podem levar à sua total desmotivação.
Após o desabafo da Ana, a ajuda na elevação da sua autoestima é fundamental no início deste processo de recuperação de uma vida digna.
Numa primeira fase é importante uma relação crescente de confiança entre nós, interventores, e a Ana, tendo uma postura de ouvinte, sem fazer julgamentos e com a paciência suficiente de modo a que Ana lhe confie os seus desesperos, as suas desesperanças.
O auto-conhecimento é o melhor caminho para elevar a auto-estima pois, à medida que a Ana se conhece, começa a respeitar-se e até a admirar-se. Através deste processo de auto-conhecimento descobre um novo olhar sobre si mesma, revelando as suas próprias características e descobrindo os seus desejos, necessidades e potencialidades; toma consciência do próprio valor como ser humano e é através da introspeção da história de vida pessoal que descortina os valores positivos que tem e os faz elevar.
Ter objetivos é essencial mas estes devem ser alcançados passo a passo dentro do que é possível, de modo a elevar a auto-estima; devem, por isso, traçar-se metas (objetivos parcelares), uma vez que o objetivo a alcançar pela Ana é muito difícil (ela mesmo o reconheceu).
Os objetivos devem ser bem estruturados (objetivos SMART); devem ser específicos (definindo-os ao pormenor), mensuráveis (quantificando as metas para saber se o atingiu), atingíveis (sendo honesto consigo própria sobre o que nesta fase da sua vida acredita que vai conseguir, tendo em conta as suas atuais responsabilidades pois depende do esforço próprio), realistas (devendo ser exequíveis e reais) e temporizáveis (definindo um intervalo de tempo para cada objetivo).
Assim, cada meta alcançada é uma pequena vitória, um passo em frente na elevação da auto-estima e na resolução do problema.

2. INVESTIR NA FORMAÇÃO

Para que a Ana deixe a prostituição, tendo em conta que ela não tem experiência profissional, é importante investir na formação para que mais tarde ela venha a exercer a sua futura profissão.
Na fase da formação, vamos tratar o tema Cognição, mais propriamente a criatividade e resolução de problemas. Vai ser trabalhada, também, a Motivação, segundo a perspetiva Funcionalista, de William James, pois a motivação “são as razões pelas quais as pessoas procuram fazer aquilo que fazem” (Feldman; 2001, p. 324). Muitos psicólogos afirmam que a motivação e as emoções estão ligadas, pois “enquanto a motivação se preocupa com as forças que dirigem o comportamento futuro, a emoção diz respeito aos sentimentos que experimentamos ao longo das nossas vidas” (Feldman; 2001, p. 324).
A perspetiva Funcionalista contrasta com perspetiva experimental e a perspetiva estruturalista, pois nenhuma delas dava resposta às questões funcionalistas (“para que serve?”).
Então, nesta fase, vamos ajudar a Ana a ser criativa e funcional, isto é, a ter uma ideia que seja original e útil, e que sobretudo que lhe agrade, pois um dos segredos da motivação é fazer o que se gosta, normalmente sentimo-nos mais motivados quando fazemos o que gostamos.
A Ana tinha revelado na entrevista inicial, que tinha verdadeiro gosto pela cozinha, que era das coisas que mais gostava de fazer em casa, ela mesma assumiu que gostava de “inventar novos pratos”, era, portanto criativa. Então, incentivámo-la a investir num curso de culinária, visto que era algo que a motivava e era funcional e útil.

3. ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO PARA MÃE E FILHO

Nesta etapa o objetivo é melhorar os laços entre Ana e Ricardo, que se foram deteriorando desde que o seu marido saiu de casa, deixando ambos desamparados e sem meios de subsistência.
De modo a conseguirmos atingir estes objetivos iremos trabalhar segundo algumas teorias que melhor se adaptam não só à situação de ambos como também aos objetivos que pretendemos.
Existem várias temáticas que vão ser desenvolvidas e que nos vão ajudar a melhorar a relação entre ambos, tais como: a aprendizagem enquanto agente de modificação de comportamentos, a memória na medida em que ajudará a libertar recalcamentos de experiências negativas passadas, motivação e emoção pois é necessário transformar sentimentos negativos em emoções positivas, desenvolvimento ao longo da vida, recorrendo às teorias estruturalista e comportamentista na criação de novas regras e formas de vida e por fim o estigma de modo a ajudar a ultrapassar os sentimentos de descriminação, de diferença e rejeição familiar e social.
Vamos desenvolver um pouco mais cada uma destas perspetivas de modo a contextualiza-las fazendo um paralelo entre a teoria e a prática, ou seja, como se aplicam estas teorias à experiência de vida de Ana e Ricardo.

O PARALELO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

A “aprendizagem é a conexão entre o estímulo e a resposta” (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001). É um “processo de relação do sujeito com o mundo externo no plano da organização interna do conhecimento” (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001). Associado à aprendizagem está a cognição, na medida em que é o “processo através do qual o mundo de significados tem origem” (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001). A aprendizagem cognitiva não é mais do que a atribuição de significados à realidade com que nos deparamos. Dentro do cognitivismo destacamos a aprendizagem significativa como um processo de relacionamento de ideias/ informações com conceitos pré-definidos que são relevantes, claros e disponíveis que constam da estrutura cognitiva do ser humano e são assimilados por ele (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001). Também existem as teorias do condicionamento que definem que a aprendizagem como sendo “consequências comportamentais onde enfatizam as condições ambientais como forças propulsoras da aprendizagem” (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001). Assim, estas teorias explicam que Ana rege a sua vida segundo a teoria do condicionamento, uma vez que após o abandono do marido fez com que enveredasse para a prostituição como sendo alternativa última de sobrevivência, enquanto que Ricardo e porque tem pouca experiência de vida, segue segundo a teoria da aprendizagem significativa, pois assume relação entre a crise familiar (abandono do pai) a sentimentos negativos de rejeição e revolta, segundo nos relatou Ana numa das suas entrevistas “ele está sempre revoltado, fala mal comigo e até já os amigos se começaram a afastar dele”.
Também estas teorias podem contribuir para a reabilitação da relação entre ambos e com os outros, na medida em que criando novos significados e ambientes (neste caso mais positivos) contribuem para alteração dos comportamentos e ambiente onde ambos se inserem.
A memória é um “processo de retenção de informações no qual nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as chamamos” (Cardoso, 1997).
A memória e a aprendizagem estão muito ligadas entre si, pois a segunda requer o processo da primeira.
No entanto existem vários tipos de memória: memória primária (curto prazo), memória secundária (longo prazo) e memória icônica (muito curto prazo, também conhecida como memória fotográfica ou visual). Aqui apenas nos vamos concentrar na memória secundária ou de longo prazo, pois esta requer atenção, repetições e ideias associativas que está associada a experiências emocionais, ou seja, abandono do pai/marido e experiência da prostituição. Também achamos pertinente abordarmos os vários tipos de retenção da memória: reintegração, evocação, reconhecimento e reaprendizagem. Neste caso consideramos que a reaprendizagem se encaixa melhor nesta situação, considerando que é a “evocação de um acontecimento passado desencadeada por um estímulo relacionado àquele acontecimento” (Hofstatter, 1978), neste mais aplicado a Ana, na medida em que terá de aprender uma nova actividade - a culinária, para montar o seu próprio negócio. Também consideramos que poderá ser aplicada na relação entre mãe-filho onde terão de lidar um com o outro para reaprenderem novas formas de vida.
Relativamente á Motivação e Emoção, podemo-las defenir:
Motivação é o processo que relaciona necessidade, ambiente e objecto e que predispõe o organismo para a acção em busca da satisfação da necessidade (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001).
Emoção é uma experiência comovente que nos incita a fazer qualquer coisa (Hofstatter, 1978).
Relacionamos ambas relativamente à natureza das emoções e o modo como iremos lidar com a frustração, sendo esta um sentimento muito presente em Ana “Senti-me frustrada quando tentei procurar trabalho. O melhor que me ofereceram foi o ordenado mínimo e a fazer limpezas. Bati em muitas portas, mas é complicado quando não temos escola suficiente para conseguir um emprego decente.”
A relação entre Ana e Ricardo tem associadas muitas emoções negativas como medo, ansiedade, aversão, tristeza e até tédio, estimular a motivação em ambos é fundamental para ajudar Ana no seu novo negócio como também ajudar Ricardo a perceber que a sua só aceitou a prostituição por falta de oportunidade e que está recetiva para aceitar o desafio de criar um negócio seu.
Ultrapassar esta fase é muito importante na reconciliação entre ambos.
No desenvolvimento ao longo da vida, pretendemos abordar as teorias estruturalista (infere regras internas a partir de comportamentos observados) e comportamentista (o ambiente determina os comportamentos que uma pessoa irá adquirir) (Hofstatter, 1978). O desenvolvimento de Ana aplica-se na teoria estruturalista, pois após ter tentado arranjar trabalho e não ter conseguido acabou por criar a sua “regra” de enveredar na prostituição; já em Ricardo, o seu nível de desenvolvimento aplica-se na teoria comportamentista, pois foi o ambiente (abandono do pai e decisão da mãe pela prostituição) que levaram à alteração dos seus comportamentos (revolta).
Ambas as teorias se convergem na reabilitação de ambos, pois a oportunidade de criação do próprio emprego (ambiente) vai resultar na alteração de comportamento (maior auto-estima, motivação) e por conseguinte dá origem a uma nova alteração das próprias “regras” (nova forma de vida).
Por último abordamos o Estigma enquanto “atributos sociais que um individuo, grupo ou povo carregam e cujo pode ser negativo ou prejorativo. O estigma revela que a sociedade tem dificuldade em lidar com o diferente.” (Bock, Furtado, & Teixeira, 2001). O estigma pode acompanhar o individuo desde que nasce ou a partir de uma certa altura da sua vida e interfere com a auto-imagem e auto-estima do individuo, por ter uma carga negativa associada.
O estigma acarreta sentimentos de rejeição, de discriminação, de inferioridade e de diferença/ marca. Comportamentos associados a estes sentimentos são a ansiedade, stress, baixa autoestima e diminuição na procura de cuidados.
Em relação a Ana, ela ressente muito este estigma devido ao facto de se prostituir “As pessoas quando passam olham-nos de lado. Outras vezes passam nos carros e chamam-nos nomes, como se a gente gostasse de estar ali! Mesmo em relação ao meu filho, lembro-me da primeira vez que ele chegou da escola irritado, começaram a gozar com ele porque descobriram que a mãe dele era prostituta! É complicado gerir isto…”.
O objetivo em relação a esta temática é reatar a comunicação com a família de Ana, com a qual perdeu contacto na altura em que se casou, mas também com a família do ex-marido que deixaram de prestar apoio e assistência a partir do momento em que souberam que Ana se prostituía.
A família é o apoio mais direto e por isso consideramos importante a reconciliação com a mesma, começando por resolver esta questão do estigma.
Assim, propomos os seguintes passos na concretização deste objetivo: reatar contactos com a família, desenvolver a tolerância entre todos, estimular e acompanhar a reintegração na sociedade e por fim o acesso à informação útil que ajude não só na sua nova atividade como também em termos de apoio extra que necessite para se manter no projeto que foi traçado.


4. AJUDAR ANA A ENCONTRAR EMPREGO

Na fase de arranjar emprego, vamos tratar novamente a Criatividade e resolução de problemas, porque a resolução de problemas requer competências psicológicas e conhecimentos diferentes.
Por que razão algumas pessoas conseguem encontrar soluções melhores do que outras pessoas? Existem várias soluções para os mesmos problemas, mas as soluções para o mesmo problema, por vezes, revelam algumas discrepâncias. Isto deve-se aos dois tipos de pensamento existentes: pensamento convergente e pensamento divergente.
O Pensamento Convergente dá-nos respostas baseadas principalmente no conhecimento e na lógica. Respostas de senso comum.
O Pensamento Divergente é um pensamento mais criativo, este pensamento diz respeito à capacidade para gerar respostas invulgares a certos problemas, embora também apropriadas, apenas mais elaboradas.
Alguns psicólogos afirmam que a criatividade tem ingredientes fundamentais, são eles: a vontade de correr riscos (Robert Stenberg e Todd Lubart) e a complexidade cognitiva (Barron). A vontade de correr riscos pode resultar em grandes vantagens, pois as pessoas criativas assemelham-se a investidores bem-sucedidos. Quanto à complexidade cognitiva, isto é, o uso e a preferência por estímulos e padrões de pensamento elaborados e complexos. As pessoas mais criativas, normalmente, possuem interesses mais abrangentes.
Portanto, no caso da Ana, a solução convergente seria ela arranjar emprego como cozinheira e a solução divergente seria a Ana criar o seu próprio emprego, um pronto-a-comer, com take-away
Nesta fase da intervenção, a Ana já teria abandonado a prostituição de modo a dedicar-se a tempo inteiro ao filho e à criação do seu negócio. Estes passos serão dados ao mesmo tempo que é feito desligamento do interventor social com o cliente – a Ana. Por esta altura ela seria encaminhada para uma instituição que a irá acompanhar nos próximos tempos.



5. INTEGRÁ-LA NUM GRUPO DE APOIO

No decurso do processo de intervenção, uma das muitas preocupações das Assistentes Sociais é o final da intervenção e o desligamento com o sistema cliente. Embora nesta fase se possa avaliar o processo da Ana positivamente, uma vez que se encontra completamente integrada na sociedade e adquiriu as ferramentas necessárias para resolver os problemas do quotidiano que lhe possam surgir. Mas não esta livre da possibilidade de retrocessos, e para os evitar e não a deixar desamparada, resolvermos encaminhar a Ana para uma associação que apoia mulheres com histórias de vida similares à sua, onde ela poderá procurar apoio e participar nas terapias de grupo.
No sentido de os objetivos traçados mutuamente durante a intervenção, em que se promoveu e utilizou as suas capacidades positivas para a prossecução da mudança pretendida, continuem a ser trabalhados pela Ana, encaminhámo-la para a associação “O Ninho” onde pode contar com o apoio de técnicos especializados e da experiência e histórias partilhadas pelos membros da associação.
A associação “O Ninho” é uma IPSS, que informa a população em geral das causas e consequências da prostituição, combate as mentalidades vigentes face á prostituição, faz acolhimento, acompanhamento psicossocial, reuniões de grupo, orientação para o conhecimento dos diferentes recursos da comunidade e sua utilização, presta apoio judicial, promove inúmeras atividades culturais, sempre com o intuito de criar um ambiente familiar entre os membros da associação e promover a sua reinserção na sociedade.
Para a Ana conhecer esta associação e ser encaminhada para a mesma, é uma grande mais-valia, pois através do apoio psicológico pode continuar a expor os seus receios e medos sobre o seu futuro e do seu filho, e continuar a desenvolver com esta ajuda especializada, estratégias para a resolução de possíveis problemas, em termos de desenvolvimento pessoal, possibilitando-lhe níveis superiores de realização pessoal, e também alargar a sua rede de amizades ao participar nas atividades de lazer, ficando desta forma minimizados os possíveis impedimentos que possam surgir para a persecução dos objetivos desta intervenção.


CONCLUSÃO
Este trabalho realizado procura sobretudo despertar para os problemas da exclusão social, principalmente para quem “escolheu” a prostituição.
Sendo esta a mais antiga das profissões, deveria talvez ser a mais compreendida delas, mas nem por isso deixa de ser excluída e descriminada a pessoa que a pratica. É tempo de a sociedade perceber que nem sempre se fazem as melhores opções de vida, mas devemos ter sempre a oportunidade de ter uma segunda oportunidade e de provarmos do que realmente somos capazes de fazer.
Ana e Ricardo, são um exemplo do que podemos fazer, enquanto assistentes sociais, para ajudar a encontrar o caminho de cada um e assim, promover e estimular outras mulheres e homens a encontrar um caminho que melhor se adeque às suas capacidades e vontades.

Tudo é possível, basta querermos!

Elaborado por:
Manuela Lopes
Maria Monteiro
Sara Serrano
Susana Manuel


BIBLIOGRAFIA
Bock, A. M., Furtado, O., & Teixeira, M. d. (2001). Psicologias - Uma Introdução ao Estudo de Psicologia (13.ª Edição ed.). (E. C. Spadaccini, Ed.) São Paulo, Brasil: Editora Saraiva.
Cardoso, S. H. (Mar-Mai de 1997). Memória: O Que é e Como Melhorá-la . Obtido em 30 de Dezembro de 2011, de Cerebro & Mente: http://www.cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm
Hofstatter, P. R. (1978). Psicologia (2.ª Edição ed.). (J. C.-R. Ernesto Sampaio, Trad.) Lisboa: Meridiano.
Omote, S. (Set-Dez de 2004). Estigma no tempo da inclusão. Rev. Bras. Ed. Esp., vol 10, pp. 287-308.

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