terça-feira, 31 de agosto de 2010










Hospital Júlio de Matos.
Estou sentada num café
perto deste hospital.
Ao meu redor,
vagueiam pessoas diferentes,
com olhar diferente,
com vidas que só elas entendem
(ou talvez não).
Pessoas a quem a vida não sorriu
e que,
por um motivo ou outro,
lhes mudou o mundo interior.
e a sua visão do mundo exterior.
E nós, mundo exterior,
como vemos estas pessoas?
como aceitamos estas pessoas?
Sim, porque é de pessoas que se trata!
Pessoas como eu, tu, todos nós,
apenas com uma visão muito própria
da sua própria vida.
Muitas delas estão isoladas;
isoladas do mundo,
da sociedade,
da família.
Mas não deixam de ser pessoas.

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